quinta-feira, 7 de julho de 2016

O Belo, o Espírito Inglês e o Abolicionista


Confesso, ao iniciar a leitura do livro “Minha Formação”, de Joaquim Nabuco, que eu tinha uma imagem um tanto quanto idealizada do autor, que foi um dos maiores defensores da pauta abolicionista no Brasil. Segundo consta na enciclopédia virtual mais badalada da atualidade, Joaquim é definido como diplomata, poeta, orador, jurista, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, doutor em Letras pela Universidade de Yale, patrono da profissão de historiador (na data de seu nascimento, 19 de agosto, é comemorado o Dia Nacional do Historiador). Nos livros de história, sempre é retratado de maneira imponente, de terno Tweed, com seu farto bigode e olhar firme, imagem que, em geral, é conjugada a alguma cena de libertação dos escravos. Talvez em razão da construção da sua imagem, sempre o associei a um libertário, revolucionário e transformador. Foi com esta visão idílica que inicie a leitura do livro... e aos poucos percebi que – como qualquer outra idealização – esta também estava equivocada.

Em “Minha Formação”, Joaquim (de agora em diante JN) explica os seus posicionamentos políticos, religiosos e morais. Aos 21 anos era republicano; depois se tornou monarquista parlamentar; não apenas por influência do Bagehot (autor que eu desconhecia, mas que parece ser de leitura importante para juristas e cientistas sociais contemporâneos), mas também, aparentemente, por ter ficado chocado com o que viu no republicanismo da Revolução Francesa. JN aponta, no capítulo 5, que “antes de tudo, o republicanismo francês, que era e é o nosso, tem um fermento de ódio, uma predisposição igualitária que logicamente leve à demagogia, ao passo que o liberalismo, mesmo radical, não é só compatível com a monarquia, mas até parece aliar-se com o temperamento aristocrático.".

Eis aí meu primeiro espanto: o abolicionista, libertário e defensor dos negros era um aristocrata convicto. Vejam só nesta passagem, ainda no capítulo 10: "o que me impediu de ser republicano na mocidade foi muito provavelmente o ter sido sensível à impressão aristocrática da vida."

Um aristocrata que, a despeito de ter flertado com o republicanismo em sua juventude, tornou-se um ferrenho defensor da Monarquia e da família Real no Brasil. Talvez porque o movimento republicano dava-lhe uma impressão de inveja que JN não poderia tolerar, como ele mesmo destaca no capítulo 12:"no republicanismo, falo do sincero, do verdadeiro, há um ideal, mas há também um ressentimento das posições alheias, como no socialismo, no comunismo, no anarquismo há ideal, mas há também inveja, e desta é que parte, quase sempre, o impulso revolucionário."

Talvez por influência do seu pai, que foi um homem que JN admirou muito e que exerceu profunda influência em suas convicções políticas e religiosas, conforme ele aponta no capítulo 5:"é provável que em mim também existisse o embrião republicano; não duvido que, nascido em outra condição, não tivesse meu pai na mais alta hierarquia da política, se não descobrisse, como tantos outros que se revoltaram, modo de vencer o terrível multi sunt vocati, pauci vero electi [muitos são chamados, mas poucos escolhidos] da antiga oligarquia, eu também tivesse acompanhado o movimento republicano de 1870, do qual faziam parte alguns dos espíritos que me fascinavam. Se assim fosse, porém, estou certo que o movimento abolicionista me teria, mais tarde, destacado dele, e que o 13 de maio me identificaria com a sorte da monarquia libertadora. Se, apesar de tudo, eu me tivesse conservado republicano até 15 de novembro –nascesse eu em que condição nascesse, uma vez que fosse o mesmo que sou, isto é, que tivesse recebido no berço os mesmos rudimentos d’alma –, não tenho a menor dúvida de que o abalo, o choque do desterro do imperador teria posto fim à minha fantasia republicana e restabelecido a sinceridade e a lucidez dos meus sentidos políticos."

Ou talvez porque o espírito inglês predominou sobre as influências francesas e norte-americanas com que teve contato durante suas viagens. O próprio Joaquim nos explica: “talvez eu pudesse resumir o processo da minha solidificação política, dizendo somente que a monarquia faz parte da atmosfera moral da Inglaterra e que a influência inglesa foi a mais forte e mais duradoura que recebi." (Capítulo 9)

Mas o que seria estre tal “espírito inglês”? Um bocado de coisas, na verdade. Nosso amigo nos explica:

"A Monarquia constitucional ficava sendo para mim a mais elevada das formas de governo: a ausência de unidade, de unidade, de permanência, de continuidade no governo, que é a superioridade para muitos da forma republicana, convertia-se em sinal de inferioridade. Esse ideal republicano, de um Estado em que todos pudessem competir desde o colégio para a primeira dignidade, passava a ser a meus olhos uma utopia sem atrativo, o paraíso dos ambiciosos, espécie de hospício em que só se conhecesse a loucura das grandezas. Não era este, de certo, o termo da evolução humana, pela qual rezamos todos os dias (...)" (Cap 12) "Os Estados Unidos são um grande país, mas há nele, sem falar da sua justiça, da lei de Lynch, que lhe está no sangue, das abstenções em massa da melhor gente, do desconceito em que caiu a política, uma população de 7 milhões, toda a raça de cor, para a qual a igualdade civil, a proteção da lei, os direitos constitucionais são contínuas e perigosas ciladas." (Capítulo 12) ."É, porém, na sua feição política somente que considero neste momento o espírito inglês, e, ainda mais restritamente, o modo por que ele se manifesta nos movimentos reformistas, a influência que tem sobre os espíritos inovadores. Politicamente, o espírito inglês pode decompor-se em espírito de tradição, em espírito de realidade, em espírito de força e generosidade de progresso e melhoramento, em espírito de ideal: supremacia anglo-saxônia e supremacia cristã no mundo." (Cap. 13) "A esse espírito [de progresso e melhoramento] corresponde, na ordem política, a ideia de crescimento: as instituições tem o seu habitat como as plantas, as suas latitudes e terrenos próprios, condições especiais de aclimação, obstáculos e perigos de transplantação. Não basta que a reforma seja indicada pela experiência, baseada em uma forte verossimilhança; é preciso que tenha afinidade com as outras instituições. Esse espírito prático, positivo, é a experiência do utilitarismo, do espírito de criar e acumular riqueza, característico da raça. O utilitarismo manifesta-se em que as reformas devem ter uma vantagem econômica, pelo menos indireta, e justificar-se por algarismos. Ao lado, porém, da corrente utilitária, há a corrente imaginativa ou de ideal, moral, nacional, religiosa. (...) Só quando o orgulho britânico e a consciência cristã estremecem juntos e se unem em uma mesma causa, é que o sentimento inglês desenvolve a sua energia máxima. A inspiração da vida pública na Inglaterra vem em grande parte da Bíblia. A política e a religião sentem que terão sempre muito que fazer em comum, que uma e outra têm o mesmo objetivo prático – elevar a condição moral do homem, e o efeito desse último e, talvez principal elemento do espírito inglês, em relação às reformas, é fazer o argumento moral prevalecer sobre o argumento utilitário." (capítulo 13). "Em relação à Monarquia do Brasil aquele toque do espírito inglês bastou para traçar-me uma linha de que eu não poderia afastar-me, mesmo querendo." (Capítulo 13)

Curioso como que, para JN, o espírito inglês significa a tradição, a conexão indelével com a religião, o utilitarismo, o pragmatismo e a aristocracia. Para alguém que buscava subverter uma prática tão tradicional, aristocrata e pragmática como a escravidão (quer algo mais pragmático do que utilizar a violência para obrigar alguém a fazer algum trabalho de que você não gosta?), me espanta que o “espírito inglês” seja apontado como uma das razões a justificar sua defesa da causa abolicionista:

"Desse espírito inglês eu disse que tive apenas um toque. Na questão da abolição, entretanto, não me desviei dele. A abolição era uma reforma que o espírito inglês anteporia a todas as outras por toda ordem de sentimento. Se a abolição se fez entre nós sem indenização, a responsabilidade não cabe aos abolicionistas, mas ao partido da resistência. O meu projeto primitivo, em 1880, era a abolição para 1890 com indenização. (...) Com relação à lei de 13 de maio devo dizer que em 1888 era tarde para se pleitear a equidade da desapropriação diante de um movimento triunfante, quando já a maior parte dos escravos tinha sido liberalmente alforriado pelos senhores e o resto da escravatura estava em fuga, depois, sobretudo, de estar por lei consagrado o princípio de que a escravidão era uma propriedade anômala, a que o legislador marcava sem ônus para o Estado o prazo de duração que queria." (Capítulo 13)

Para um homem branco, rico e bonito como Nabuco, impressiona que a defesa da causa dos negros tenha consumido tanto de suas energias. Ele mesmo, no capítulo 11, diz que os encantos da aristocracia e da beleza o tentaram... “não posso negar que sofri o magnetismo da realeza, da aristocracia, da fortuna, da beleza, como senti o da inteligência e o da glória; felizmente, porém, nunca os senti sem a reação correspondente; não os senti mesmo, perdendo de todo a consciência de alguma coisa superior, o sofrimento humano, e foi graças a isso que não fiz mais do que passar pela sociedade que me fascinava e troquei a vida diplomática pela advocacia dos escravos."

Contudo, a beleza foi um tema bastante presente em sua vida. Afinal, como Joaquim precisamente aponta no capítulo 4: “cada um de nós é só o raio estético que há no interior do seu pensamento, e, enquanto não se conhece a natureza desse raio, não se tem ideia do que o homem realmente é.”.

Durante sua primeira viagem à Europa, Joaquim dedica-se à arte e à poesia. Publica um livro de poemas em francês que ele mesmo considera fraco. Ao final, decide que não tem talento literário o suficiente para se dedicar exclusivamente à literatura. JN comenta no capítulo 8: "Quanto à grande poesia, à poesia de imaginação e criação, poema, romance, balada que fosse, para essa eu seria incapaz, além da insuficiência do talento, pela falta de coragem para habitar a região solitária dos espíritos criadores, os quais vivem naturalmente entre figuras tiradas de si mesmos, sem vida própria, autômatos da sua inteligência e da sua vontade, como em um sonho acordado. (...) Quando mesmo, porém, eu tivesse recebido o dom do verso, teria naufragado, porque não nasci artista. Acredito ter recebido como escritor, tudo é relativo, um pouco de sentimento, um pouco de pensamento, um pouco de poesia, o que tudo junto pode dar, em quem não teve o verso, uma certa medida de prosa rítmica; mas da arte não recebi senão a aspiração por ela, a sensação do órgão incompleto e não formado, o pesar de que a natureza me esquecesse no seu coro, o vácuo da inspiração que me falta... Ustedes me entienden."

Eis um aspecto interessante deste personagem complexo e polifacetado da nossa História: a beleza, o eterno e o transcendental despertam o mesmo interesse que a dor, o destino (a fugacidade?) e as misérias dos escravos. Pergunto-me se a empatia ao destino do Outro tem alguma conexão com a sensibilidade ao Belo. Talvez para se captar a beleza seja necessário ter a mente aberta, disposta a ver, ouvir, sentir e amar de maneira intensa – e esta amplitude de si ao universo, de alguma forma, permita captar o que acontece ao Outro, também de maneira intensa, razão pela qual o sofrimento e a injustiça tornam-se impossíveis de não serem notadas e sentidas. Um espírito de profunda sensibilidade. Por sorte da nossa sociedade, decidiu dedicar-se à política; ou não se tratou de mera coincidência, pois o dedicar-se à política decorra naturalmente do dedicar-se ás Artes, como o próprio Joaquim defendeu no capítulo 26: "dizendo as letras, quero apenas dizer o que elas podem ser para mim: o lado belo, sensível, humano das coisas que está ao meu alcance, a ressonância, a admiração, o estado d’alma que elas me deixam... Foi a necessidade de cultivar interiormente a benevolência o que, talvez, me dispôs a trocar definitivamente a política pelas letras, a dar a minha vida ativa por encerrada, reservando, como vocação intelectual –a política não fora outra coisa para mim –o saldo de dias que me restasse para polir imagens, sentimentos, lembranças que eu quisera levar na alma..."

Pois é o Joaquim abolicionista quem construirá a poesia mais bela que o Joaquim poeta sentiu-se incapaz de realizar: "no entanto, depois do primeiro ensaio, a feição política tornar-se-á secundária, subalterna, será substituída pela identificação humana com os escravos e esta é que ficará sendo a característica pessoal, tudo se fundirá nela e por ela. Nesse sentido é a emancipação a verdadeira ação formadora para mim" (capítulo 11). Assim, o Belo será, para sempre, o traço mais marcante deixado por Nabuco em nossa História.

E porque, entre tantas causas nobres no mundo, JN escolheu o Abolicionismo? Nabuco nos narra a dor que sentiu quando um escravo que era maltratado pelo vizinho correu à casa de sua madrinha para pedir socorro: "Eu estava uma tarde sentado no patamar da escada exterior da casa, quando vejo precipitar-se para mim um jovem negro desconhecido, de cerca de dezoito anos, o qual se abraça aos meus pés suplicando-me, pelo amor de Deus, que o fizesse comprar por minha madrinha, para me servir. Ele vinha das vizinhanças, procurando mudar de senhor, porque o dele, dizia-me, o castigava, e ele tinha fugido com risco de vida... Foi este o traço inesperado que me descobriu a natureza da instituição, com a qual eu vivera até então familiarmente, sem suspeitar a dor que ela ocultava." (Capítulo 20)

A partir deste encontro, o jovem Nabuco encontrará uma empatia profunda pelos cativos. Contudo, apesar da bela ideia de que a causa lhe surgiu por simpatia à dor do outro, em seguida aparece essa estranha ideia da saudade do escravo: "é que tanto a parte do senhor era inscientemente egoísta, tanto a do escravo era inscientemente generosa. A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil. Ela espalhou por nossas vastas solidões uma grande suavidade; seu contato foi a primeira forma que recebeu a natureza virgem do país, e foi a que ele guardou; ele povoou-o, como se fosse uma religião natural e viva, com os seus mitos, suas legendas, seus encantamentos; insuflou-lhe sua alma infantil, suas tristezas sem pesar, suas lágrimas sem amargor, seu silêncio sem concentração, suas alegrias sem causa, sua felicidade sem dia seguinte... É ela o suspiro indefinível que exalam ao luar as nossas noites do Norte." (Capítulo 20).Não soa estranho que nosso maior abolicionista considere a escravidão como um "jugo suave"? De novo esta ideia aparece aqui: "Nessa escravidão da infância não posso pensar sem um pesar involuntário... Tal qual o pressenti em torno de mim, ela conserva-se em minha recordação como um jugo suave, orgulho exterior do senhor, mas também orgulho íntimo do escravo, alguma coisa parecida com a dedicação do animal que nunca se altera, porque o fermento da desigualdade não pode penetrar nela." (Capítulo 20)

Essa ideia da “suavidade” e da “bondade” dos escravos perpassa bastante do pensamento de JN, que possui uma visão um tanto idealizada - talvez paternal em excesso? – dos escravos... E que estes teriam uma espécie de “senso de lealdade” aos seus senhores e à Monarquia... "Tenho convicção de que a raça negra por um plebiscito sincero e verdadeiro teria desistido de sua liberdade para poupar o menor desgosto aos que se interessavam por ela, e que no fundo, quando ela pensa na madrugada de 15 de novembro, lamenta ainda um pouco o seu 13 de maio. Não se poderia estar em contato com tanta generosidade e dedicação sem lhe ter um pouco adquirido a marca." (Cap. 22).

Mesmo que o interesse de Joaquim pelo constitucionalismo, pela poesia e pelo destino dos cativos o torne um homem singular, causa algum... estranhamento, para dizer o mínimo, a sua defesa da aristocracia, a bizarra ideia de que os negros abdicariam de sua liberdade para salvar a Monarquia, de que os escravos guardariam uma espécie de “senso de lealdade” perante os seus senhores e da importância da religião neste processo – mais como força moral do que como força política. Joaquim chegou a viajar a Roma e se encontrar pessoalmente com Leão XIII, para lhe pedir uma atuação mais incisiva sobre a questão da escravidão. A encíclica papal acabou saindo posteriormente ao ato da Princesa Isabel, o que levou JN a dizer que "o movimento contra a escravidão no Brasil foi um movimento de caráter humanitário e social antes que religioso" (cap. 22I). Contudo, a religião possui uma força política enorme, e Joaquim parece não enxerga-la desta maneira. A fé tem um papel importantíssimo na vida dele, mas não se vê em seu relato muitas referências ao poder temporal da Igreja. O catolicismo parece ser um fim em si mesmo para Joaquim, o que não despertou nem uma reflexão mais profunda sobre os efeitos materiais da Igreja na política, nem uma visão mais crítica sobre a omissão do papado, por décadas, acerca dos absurdos da escravidão.

Porém, mesmo que JN pareça um pouco cego a certas consequências da religião sobre a sociedade, o espírito abolicionista de Nabuco é aguçado – e por vezes surpreendente para o seu tempo. Joaquim menciona que em sua proposta original havia a ideia de que fosse paga uma indenização aos escravos libertos (capítulo 13); e é com tristeza que ele pondera acerca do refluxo do movimento abolicionista no dia seguinte à promulgação da Lei Aurea: "a realização da sua obra parava assim naturalmente na supressão do cativeiro; seu triunfo podia ser seguido, e o foi, de acidentes políticos, até de revoluções, mas não de medidas sociais complementares em benefício dos libertados, nem de um grande impulso interior, de renovação da consciência pública, da expansão dos nobres instintos sopitados. (...) A verdade, porém, é que a corrente abolicionista parou no dia mesmo da abolição e no dia seguinte refluía." (capítulo 22)

Arguto, perspicaz, determinado, sensível às injustiças, um tanto cego pela religião, Joaquim foi um abolicionista tenaz. No entanto, as características apontadas acima que causam estranhamento não podem ser dissociadas da sua personalidade. Em verdade, nenhum homem possui uma agenda completamente libertária – nem completamente conservadora. Ainda, é importante colocar o filtro do período histórico em que cada personagem se situa – os prismas de leitura e aprendizado sobre a trajetória das personalidades históricas precisam ser ajustados. Por isso, o significado de “abolicionista” para Joaquim Nabuco deve ir além da visão idílica que os livros escolares nos apresentam. Ser abolicionista significou, para ele, uma luta política, filosófica, religiosa e estética que durou quase dez anos. Mas também significou uma visão dos negros, da Monarquia e da religião que parecem bastante equivocadas nos dias de hoje. Aprender essas nuances nos torna leitores da nossa própria sociedade mais sagazes e sensíveis à trajetória política e histórica do nosso país.


Talvez as descrições de Joaquim nos livros de escola e enciclopédias virtuais devessem se referir a Joaquim Nabuco não como “político, diplomata, historiador, jurista, orador e jornalista brasileiro”, mas sim como o Belo, o Abolicionista e o Espírito Inglês. Estas adjetivações, por mais generalizantes que pareçam ser, fazem mais justiça ao dinâmico, polivalente, empático homem que derrotou a escravidão no Brasil, a despeito de todas as dificuldades que enfrentou.

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